terça-feira, 30 de agosto de 2011

Governo Dilma anuncia mais R$ 400 milhões para a a Reforma Agrária


Dois assentados mineiros são premiados por inventos em feira paulista
Sex, 26 de Agosto de 2011 20:51


O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, anunciou nesta sexta-feira (26) que o governo federal vai aportar mais R$ 400 milhões para a obtenção terras da reforma agrária em 2011. A medida foi tomada após negociação com movimentos sociais do campo que promoveram uma jornada nacional de mobilização em favor da criação de mais assentamentos de trabalhadores rurais.

O recurso permitirá o assentamento de cerca de 20 mil famílias acampadas. A isso se somam os outros R$ 530 milhões para obtenção de terras que já haviam sido preservados no orçamento do Incra este ano, por determinação da presidenta Dilma Rousseff, diante do corte de gastos promovido em algumas áreas do governo, em decorrência da crise econômica internacional.

"Nós abrimos as portas para um diálogo que é tenso. As demandas dos movimentos são muitas e são amplas, e nós procuramos, na medida do possível, atender a essas demandas. Nós chegamos no limite das nossas possibilidades. Esperamos que tenhamos atendido às principais reivindicações", disse o ministro.

Segundo o presidente do Incra, Celso Lacerda, o próximo passo é avançar no planejamento de gestão determinado pela presidenta, cujo objetivo é redimensionar e estabelecer metas para o programa nacional de reforma agrária até 2014.

Nas próximas semanas, serão pactuados outros pontos da pauta dos movimentos sociais, como a renegociação da dívida dos pequenos agricultores.


Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

ESTADOS REALIZAM PLENÁRIAS E SE PREPARAM PARA A EDIÇÃO NACIONAL


As Fetags começarão a realizar nos próximos dias as Plenárias Estaduais de Trabalhadores e Trabalhadoras da Terceira Idade e Idosos Rurais. Os eventos têm o objetivo de fomentar o debate que será aprofundado em âmbito nacional, em junho de 2012, e também de escolher os delegados e delegadas de cada estado.

Segundo informações da Secretaria Nacional da Terceira Idade da Contag, várias federações já agendaram suas plenárias e outras ainda estão definindo. Em setembro, serão quatro: no Espírito Santo, Pará, Santa Catarina e Paraná. Já em outubro, na Paraíba, Amazonas e Mato Grosso do Sul; e em novembro em Rondônia, Rio Grande do Norte e Goiás. No mês de dezembro será a vez de Pernambuco. Para o ano que vem já têm três federações já confirmadas: Mato Grosso, em janeiro; Bahia, em fevereiro; e Rio Grande do Sul, em março.

A 1ª Plenária Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Terceira Idade e Idosos Rurais será realizada de 13 a 15 de junho de 2012. O secretário Natalino Cassaro informou que foi escolhida essa data para coincidir com o Dia Nacional de Defesa e Fortalecimento da Pessoa Idosa Rural.

 
Fonte: Agência Contag de Notícias - Verônica Tozzi

RESPOSTA DO GOVERNO À MARCHA DAS MARGARIDAS MARCA INÍCIO DE DIÁLOGO




No encerramento da Marcha das Margaridas, dia 17, a presidenta Dilma Rousseff entregou à Coordenadora Nacional da Marcha e Secretária de Mulheres da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmen Foro, um caderno de respostas. “A resposta da presidenta não corresponde ao tamanho da mobilização”, afirmou Carmen, ponderando que trata-se de um processo de construção.
Apesar de ser um dos pontos estruturantes da pauta das Margaridas, a reforma agrária, por exemplo, não foi sequer citada nas palavras de Dilma. “Não poderíamos entender que tudo seria resolvido apenas nessa Marcha. Abrimos um caminho de negociação com o governo”, disse Carmen.
As medidas anunciadas pela presidenta Dilma dizem respeito a outros temas, como a saúde da mulher, o combate à violência e o crédito rural. Entre os anúncios pronunciados no dia 17, estão: mutirões de três barcos para tirar documentos das ribeirinhas; 16 unidades fluviais de saúde; escritura conjunta do casal para imóveis rurais obtidos por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário; funcionamento, até 2012, de 10 unidades móveis de atendimento às mulheres em situação de violência na área rural; ações para a redução da mortalidade materna e infantil para as mulheres rurais; campanha contra o câncer de colo de útero e de mama para as mulheres do campo e da floresta; realização do Mapa da Saúde para as populações rurais; trinta por cento da merenda escolar a ser adquirido da agricultura familiar; acesso ao Crédito de Apoio à Mulher, no valor de R$ 3mil, em uma parcela.
 
Por fim, a presidenta Dilma garantiu a instituição de um Grupo de Trabalho para continuar discutindo as questões levantadas durante a Marcha, composto pelos ministérios envolvidos nas demandas das trabalhadoras rurais e por lideranças dos movimentos sociais. Segundo a organização da Marcha das Margaridas, motivos não faltam para comemorar. “A Marcha em si já é vitoriosa por ter mobilizado tantas mulheres”, lembrou Carmen Foro. 
 
Confira a íntegra do Caderno de Respostas entregue pelo governo federal à Marcha das Margaridas, pelo seguinte link:  http://ow.ly/67SIF
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas 2011

A AGRICULTURA FAMILIAR ALIMENTA O BRASIL QUE CRESCE


Lançada Frente Parlamentar pela Educação do Campo



25/08/2011 05:52
Fortalecer o diálogo entre o governo e a sociedade civil para promover o aperfeiçoamento das políticas públicas relacionadas à educação do campo. Este é um dos objetivos da Frente Parlamentar pela Educação do Campo, lançada nesta quinta-feira (25), em solenidade realizada no auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A frente conta com a adesão de 214 parlamentares federais.
Na solenidade de lançamento, o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Argileu Silva, destacou que por meio da Frente Parlamentar será possível dar passos firmes na construção de uma proposta efetiva de educação para o campo. “O estereótipo de que o rural é sinônimo de atraso está sendo superado. Um dos nossos grandes desafios agora é trabalhar em um marco legal para que o estado brasileiro possa aprofundar o debate desse tema, e apoiar uma pedagogia de alternância que dialogue com o tema”.
Argileu Silva destacou que nos últimos oito anos, a SAF e a Secretaria de Desenvolvimento Territorial do MDA (SDT/MDA), investiram mais de R$ 62 milhões nas escolas de alternância. O ensino em alternância promove o desenvolvimento local por meio da formação global dos jovens e adolescentes nas áreas rurais. Este sistema é composto por: associações, constituídas por pais e outros atores locais que compõem os Centros Rurais de Formação de Alternância (CRFA), que aplicam a pedagogia da Alternância.
O presidente da Frente Parlamentar, deputado federal, Padre João, disse que a expectativa é universalizar uma proposta no governo de incentivo para que os jovens rurais possam retomar os estudos por meio de uma educação diferenciada. “Atualmente, está acontecendo o papel inverso: os jovens saem do campo para estudar nas grandes cidades. A Frente chega para mudar essa realidade”, enfatizou. A Frente busca destacar, ainda, que a educação no campo é um tema fundamental para um Brasil sem miséria.
A diretora de Políticas para Educação do Campo e Diversidade do Ministério da Educação, Viviane Faria, com a Frente será possível avançar na discussão da educação no campo, focada na melhora da qualidade do ensino para as pessoas do meio rural. “Não só de transmissão de conhecimento, mas uma educação focada na cultura e também nos saberes locais”, destacou.
A Frente Parlamentar pela Educação do Campo vai contar com uma comissão de apoio técnico, que será composta por um assessor de cada um dos 214 deputados federais que a integram. A missão da  comissão é criar, junto com os movimentos sociais, estratégias de fortalecimento direcionadas à educação dos trabalhadores rurais.
Expectativa
A aluna Mariana Silva, 15 anos, e mais 36 alunos do meio rural, cursam o 1º ano do ensino médio na Escola Família Agrícola (EFA), de Orizona (GO). Presente na solenidade, muito sorridente, ela mostrou seu entusiasmo e expectativa. “ Espero que a Frente seja boa para a escola”.
“O campo não é um lugar apenas para se produzir comida. É um lugar para se produzir também cultura e valores. A educação não é mais a transmissão ou retransmissão do conhecimento. A educação é a construção coletiva do saber no campo, para o campo, ou do campo”, lembrou o representante da Centro Familiar de Formação por Alternância (CEFFA), Luiz Peixoto.
Luta por educação no campo
“Não vou sair do campo pra poder ir pra escolar. Educação no campo é direito não esmola”. O poema foi citado durante o lançamento da Frente Parlamentar pela representante da Via Campesina, Antônia Vanderlucia. No ato, ela enfatizou a necessidade de se promover uma educação no campo diferenciada. “Nosso desejo é que essa Frente seja a grande zeladora da educação no campo, que eleve a autoestima dos camponeses, que por muitos anos foram excluídos de uma política de educação decente”. E questionou “qual a educação no campo que a gente quer construir de fato nesse país?”, ao falar do importante papel que a Frente vai desempenhar também na luta pela erradicação do analfabetismo no campo.
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Wilson Gonçalves, a educação precisa ser a política central de desenvolvimento sustentável para o campo. “A Frente chega nesse momento, ela será o braço forte no Parlamento para consolidar esse desejo”, destacou. “A nossa busca é por uma educação que olhe para a nossa comunidade camponesa, respeitando a nossa identidade. É preciso pensar numa política focada no desenvolvimento social, sustentável e econômico do nosso rural brasileiro”, completou a presidente da  Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf), Elisângela Araújo.
Pronera
Na segunda parte do ato solene foi realizado um debate técnico. O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) foi citado como uma experiência de sucesso de educação do campo. Instituído em 1998 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e coordenado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o objetivo é fortalecer a educação no campo nas áreas de reforma agrária, promovendo o acesso à educação formal em todos os níveis.
Em 13 anos de existência, já foram formados por meio do Programa cerca de 500 mil assentados, em ações de educação de jovens e adultos (EJA), ensino fundamental e médio, cursos profissionalizantes de nível médio, superior e especialização. “A educação é um tema central no tema do combate à erradicação da miséria. Com educação, as pessoas do campo terão potencial para decidir qual caminho percorrer para sair dessa condição”, ressaltou a coordenadora nacional do Pronera, Clarice Aparecida dos Santos.
Participaram da solenidade de lançamento alunos da Escola Família Agrícola de Orizona (GO), deputados Federais, representantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), do Fórum Nacional pela Educação no Campo (Fonec) e representantes das Frentes Parlamentares da Agricultura Familiar, da Economia Solidária e da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).
Texto Original: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=8460848
Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

Prazo de entrega do Imposto Territorial Rural vai até fim de setembro.


Programa de computador que gera a declaração do ITR será disponibilizado no site da Receita Federal a partir desta segunda, dia 22O prazo para a entrega da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) começa na próxima segunda, dia 22 e vai até o dia 30 de setembro. Instrução normativa publicada nesta quinta, dia 18, no Diário Oficial da União aprova o programa de computador que será utilizado para preenchimento da declaração no exercício de 2011.

Segundo a Receita Federal, entre os que devem declarar estão as pessoas físicas que tenham imóvel rural com área igual ou superior a mil hectares, se localizado em município situado na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense.

No caso de imóvel localizado em município do Polígono das Secas ou da Amazônia Oriental, a declaração precisa ser enviada à Receita se a propriedade tiver 500 hectares ou mais. No restante do país, a obrigatoriedade vale para imóveis rurais com área igual a 200 hectares ou maior.

Todas as pessoas jurídicas estão obrigadas a declarar, mesmo as imunes ou isentas, independentemente da extensão da área do imóvel rural.

O programa de computador que gera a declaração do ITR será disponibilizado na página da Receita Federal na internet também a partir do dia 22. O aplicativo poderá ser utilizado nos sistemas operacionais mais comuns como o Windows, da Microsoft, e o Linux, distribuído livremente na internet. Para isso, o contribuinte precisa instalar uma máquina virtual disponível no endereço do fabricante, fornecido pela Receita. 

A multa para quem declarar fora do prazo é 1% por mês ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido – não podendo o valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, além de multa e juros.


Fonte: www.ruralbr.com.br

Camponeses ocupam Dnocs em Fortaleza contra agrotóxicos na chapada do Apodi


 Da Página do MST

Mais de 1000 trabalhadoras e trabalhadores de diversos municípios cearenses ocuparam a sede nacional do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS), em Fortaleza, nesta terça-feira (23/8).
Os movimentos exigem a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos na Chapada do Apodi, na divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte. 
Alé disso, cobram políticas de acesso á água e rejeitam a construção de barragens. A luta também é pela redução das tarifas de energia, água e gás.
A mobilização na sede do Dnocs, que que fica na Avenida Duque de Caxias, vai permanecer por tempo indeterminado.
A sede da Caixa Econômica Federal, em Fortaleza, também foi ocupada 800 trabalhadores da Assembléia Popular.
A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Lutas, que acontece em todo o Paí para cobrar um plano emergencial do governo federal para o assentamento das 60 mil famílias acampadas até o final deste ano. Em Brasília, mais de 4.000 camponeses estão acampados.
De acordo com a coordenação da Via Campesina  existem famílias acampadas há mais de cinco anos, vivendo em situação difícil. No Ceará são mais de 3.000 mil famílias acampadas
Os movimentos exigem  dos governos estadual e federal um plano de metas de assentamentos em áreas desapropriadas até 2014 para 100 mil famílias por ano.
A pauta da jornada é nacional, mas existem pontos específicos da região Nordeste como, a construção de escolas em assentamentos e reassentamentos, infraestrutura para as famílias, projetos de irrigação para a produção nas áreas rurais.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"NUNCA ESTAREMOS SATISFEITAS COM AS RESPOSTAS", DIZ CAREM FORO


18/08/2011

Em resposta à pauta de reivindicações da Marcha das Margaridas, a presidenta Dilma Rousseff anunciou medidas sobre saúde e fomento a inclusão produtiva das trabalhadoras rurais

Durante ato de encerramento da 4 Marcha das Margaridas, que aconteceu no Parque da Cidade, em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a construção de 16 unidades básicas de saúde fluviais para atender a região amazônica, e a construção de 10 Centros de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerests), em todo Brasil, além de medidas de fomento à inclusão produtiva das mulheres. Na avaliação inicial da secretária de Mulheres da Contag, Carmen Foro, o atendimento à pauta foi a contento.

Segundo a secretária explicou, desde 2000, quando da realização da primeira Marcha, as mulheres foram conquistando ao longo do tempo políticas públicas específicas para as mulheres. “O que vemos agora é a implementação dessas políticas conquistadas”, considerou a dirigente.

Indagada se estava satisfeita com as respostas anunciadas, a secretária da Contag disse que as mulheres nunca estarão satisfeitas, “sempre vamos querer mais, pois é próprio da natureza da mulher batalhadora querer melhorar sua condição de vida”, disse a dirigente feminista.

Durante discurso de encerramento, o presidente da Contag, Alberto Broch, lembrou de todas as mulheres que não puderam participar da Marcha, mas que estavam em seus estados aguardando as conquistas dessa mobilização, que segundo ele, “ficou marcada na história como a maior mobilização de mulheres organizadas, do Brasil, da América Latina e quem sabe do mundo”, considerou.

Broch ainda disse que muitas das políticas que ainda estão florescendo no campo brasileiro são frutos das Marchas passadas que deixaram um legado de luta por igualdade e justiça no campo. “São mulheres guerreiras que de forma autônoma cobram do governo melhores condições de vida e de renda”, afirma. O presidente cobrou da presidenta Dilma Rousseff a inserção dos trabalhadores e trabalhadoras rurais em seu programa de governo que busca erradicar a miséria. “Queremos participar desse resgate de milhares de famílias que estão na miséria no campo brasileiro”, reivindicou.

A ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Iriny Lopes, fez um discurso incisivo em que lembrou a importância da eleição da primeira mulher presidenta do Brasil. “Todas vocês sabem da importância desse feito, e mais do que isso, sabem o que isso significa, e por isso estão aqui cobrando a igualdade entre homens e mulheres. A ministra ainda continuou: “Uma mulher na presidência da república está fazendo tudo aquilo que muitos acharam que uma mulher não era capaz de fazer, e essa vitória também é de cada uma de vocês”, complementou.

Ao dizer que Brasília é a capital de todos os Brasileiros, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, se referiu à presidenta Dilma Rousseff como mais uma das 'Margaridas' que faz história no Brasil. Para o governador, todas as bandeiras de luta das trabalhadoras rurais foram fortalecidas com a mobilização. Segundo ele, a Marcha  chamou a atenção do Brasil e do mundo, “e o mais importante é que a pauta de reivindicações não se limitou as bandeiras exclusivas da mulher, mas de uma sociedade justa e igualitária com oportunidade para todos”, afirmou.

Ao entregar o caderno de respostas às reivindicações da Marcha das Margaridas, a presidenta Dilma Rousseff disse que a Marcha a emociona não apenas enquanto presidenta da república, mas como mulher e cidadã. Um dos anúncios feitos pela presidenta é a continuidade do diálogo para o atendimento aos itens que não puderam ser atendidos no momento. “Garanto a vocês a continuidade de reuniões e o diálogo de negociação iniciado com o presidente Lula”, afirmou a Rousseff.

Ainda na área da saúde, a presidenta disse que vai implementar programas como o 'Rede Cegonha', que ampara mulheres gestantes no intuito de reduzir a mortalidade materna do campo e da floresta, e também vai fomentar a campanha nacional de câncer de colo de útero e de mama. Anunciou ainda o estudo para a construção de um mapa da saúde do campo e um plano integrado de saúde às populações expostas aos agrotóxicos.

A Contag e a coordenação nacional de trabalhadoras rurais, junto com a rede de parceiras da Marcha das Margaridas vão analisar todo o conteúdo do caderno de respostas à pauta de reivindicações, e vai continuar o diálogo com o governo para conquistar os pontos que não avançaram até o momento.

 
Fonte: Agência Contag de Notícias - Suzana Campos

‘MARGARIDA’ DILMA ROUSSEFF ENTREGA CADERNO DE RESPOSTA À CONTAG


17/08/2011

A presidenta Dilma Rousseff entregou hoje, 17, último dia da Marcha das Margaridas, o caderno de respostas às reivindicações feitas. Dilma apresentou as respostas a Carmen Foro, secretária de Mulheres da Contag. A presidenta se auto intitulou margarida e usou, durante todo seu discurso, um chapéu de palha com fitas roxas, símbolo das trabalhadoras rurais e do evento.

Dilma esbanjou simpatia e logo ganhou sorrisos, corações e mensagens das margaridas presentes. No início de seu discurso, a presidenta lembrou que recebeu o convite para 4ª Marcha das Margaridas assim que tomou posse e isso influenciou em sua ida ao evento.

Dilma também falou das reivindicações feitas. Ela afirmou que o Governo Federal ainda não acatou todas as exigências, mas se comprometeu em continuar conversando. “Muitas das demandas foram acatadas, outras demandas nós vamos continuar a conversa. A maior conquista dessa marcha das margaridas é a continuidade do diálogo com o governo. Eu me comprometo a dar continuidade a esse dialogo respeitoso e companheiro que nós temos, iniciado no governo Lula”, prometeu a presidenta.

O presidente da Contag, Alberto Broch, comemorou a realização da marcha e assegurou que este é um momento histórico na vida das mulheres do campo. Alberto se emocionou em alguns momentos e citou as mulheres como fundamentais na continuidade de vida no campo. “Desigualdade, violência e falta de poder aumentam o êxodo rural. Queremos um campo com gente, com rostos humanos, com homens e mulheres construindo o fortalecimento rural sustentável e, nesse papel, as mulheres são fundamentais”, assegurou.

Alberto ainda fez uma proposta à presidenta Dilma Rousseff para que haja uma política de fortalecimento da agricultura familiar e do acesso à terra. Isso, segundo Broch, seria indispensável em um novo modelo de desenvolvimento sustentável. “Tomo a liberdade de propor à presidenta, um grupo que venha discutir um novo modelo de reforma agrária e agricultura familiar, imprescindíveis para o crescimento da sustentabilidade na vida no campo”, finalizou Alberto.

Outra a discursar foi Carmen Foro. A secretária, mesmo sem voz, reclamou da violência contra as camponesas e valorizou a presença das mulheres. “São mulheres que passaram muito sacrifício para estarem aqui. Não é fácil para nós. Posso afirmar que estar aqui hoje já é um ato de vitória das mulheres trabalhadoras do campo e da floresta”, disse Carmen.

Além da presidenta Dilma e dos representantes da Contag, estavam na mesa o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, ministros e ministras, como Iriny Lopes, Gleisi Hoffmann e Gilberto Carvalho, e enviados de entidades parceiras da Contag.
 
Fonte: Agência Contag de Notícias - João Paulo Biage

BRASÍLIA ESTÁ FLORIDA. SÃO ELAS, AS MARGARIDAS


17/08/2011

Um mar de margaridas invadiu a capital do Brasil hoje. Em uma marcha de 5 km, desde o Parque da Cidade até a Esplanada dos Ministérios milhares de mulheres trabalhadoras do campo e da cidade de todo Brasil reivindicam 'desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade’. A cada quilometro caminhado, palavras de ordem animavam a Marcha que além de todas as militantes feministas também contou com a presença de mulheres parlamentares que apoiam a luta das trabalhadoras rurais.

 Elas tomaram conta de todo o espaço gramado em frente ao Congresso Nacional para reivindicar melhores condições de vida para o campo e cidade. Em sua saudação o presidente da Contag, Alberto Broch deu boas vindas à todas as mulheres e organizações parceiras da Marcha das Margaridas e comparou a mobilização ao processo de redemocratização do Brasil. “Só nas diretas vimos tanta gente nas ruas de Brasília”, lembrou. Broch disse ainda que além da pauta entregue ao Governo Federal, “fica uma lição de cidadania e organização para enfrentar os desafios impostos aos trabalhadores e trabalhadoras de todo Brasil”.

A atriz Letícia Sabatela, que também é ligada à luta dos movimentos sociais e organizações não governamentais deixou seu recado às margaridas. “Se hoje podemos protestar por desenvolvimento sustentável, terra, renda e água é porque muitas mulheres foram caladas ao longo do tempo”, a atriz ainda complementou: “Este é um sonho sonhado por muitas mulheres que vieram antes de nós”, complementou.

Uma representante de cada região falou em nome das mulheres de cada estado. Em seguida a secretaria de Mulheres da Contag, Carmen Foro, disse que aqui em Brasília não tinha cem mil mulheres não, “aqui tem milhões de mulheres, porque nós trouxemos e representamos os sonhos e desejos de todas aquelas que não puderam vir”, considerou. A dirigente da Contag disse que as Maragaridas vêm a Brasília em um momento muito democrático. “Viemos para reivindicar porque somos ousadas e corajosas e temos o cuidado de tratar de uma pauta que não é específica do campo, é de todas as trabalhadoras do País”, disse.

Carmen Foro terminou seu discurso dizendo que as mulheres reivindicam e denunciam condições dignas de vida no campo. “O desenvolvimento que nós queremos é sustentável e igualitário entre homens e mulheres”, concluiu.

 Representantes de entidades parceiras também fizeram uso da palavra, além de parlamentares que apoiam a luta das mulheres e que têm ligação com a agricultura familiar. Em seguida, as milhares de trabalhadoras seguiram para o Parque da Cidade onde vão receber a resposta da pauta de reivindicações pela presidenta da república, Dilma Rousseff.


 
Fonte: Agência Contag de Notícias - Suzana Campos

MARGARETH MENEZES ANIMA MARGARIDAS NA VÉSPERA DA MARCHA


16/08/2011

Com repertório quase todo inspirado na vida rural, Margareth Menezes colocou as Margaridas para dançar e cantar na noite de véspera da Marcha. O Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade de Brasília balançou ao som da cantora baiana.
O show começou com Maria, Maria, de Milton Nascimento. Nesse momento, Margareth entrou no palco de mãos dadas com Carmen Foro, a coordenadora nacional da Marcha. O público vibrou, se emocionou e cantou junto: “Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana, sempre!”.
Entre uma música e outra, Margareth Menezes disse palavras de incentivo à luta das trabalhadoras rurais por melhores condições de vida, contra a violência e pela igualdade de gênero.
Como não podia deixar de ser, a canção-lema da Marcha ganhou a voz forte da baiana e as mulheres engrossaram o coro: “Olha Brasília está florida, estão chegando as decididas. Olha Brasília está florida, é o querer, é o querer das Margaridas”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcha das Margaridas

4ª EDIÇÃO DA MARCHA DAS MARGARIDAS É ABERTA EM BRASÍLIA


17/08/2011
A abertura da 4ª Marcha das Margaridas ocorreu ontem (16) no Parque da Cidade, transformado em Cidade das Margaridas, em Brasília. Delegações de todo o País tomaram conta do pavilhão central, numa mistura de cores e sotaques diversos. Ministros de Estado, parlamentares, representantes dos movimentos sociais, das centrais sindicais, da Contag integraram a mesa. Atrás, as 27 coordenadoras de mulheres também estavam no palco principal.

O presidente da Contag, Alberto Broch, defendeu a reforma agrária, o acesso à terra e um modelo de agricultura familiar. “Fortalecer a agricultura familiar é dinamizar a economia do interior”, disse. Sobre a resposta da presidenta Dilma Roussef à pauta da Marcha, Broch espera o anúncio de medidas fortes. Iriny Lopes, ministra da Secretaria Especial de Mulheres da Presidência da República, Afonso Florence, ministro do MDA e Luiza Helena de Bairros, ministra da Igualdade Racial estiveram presentes, além do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

A secretária nacional de mulheres da Contag, Carmen Foro, começou sua fala numa referência a Leonardo Boff sobre a águia e a galinha – disse que, desde a 1ª Marcha, descobriu que as mulheres podem ser águias. Ela contou que a construção da marcha acontece há mais de um ano, e que foram muitos pastéis, panos, rifas e festas que possibilitaram a presença de plataforma política que diz respeito ao desenvolvimento sustentável do Brasil, que só pode ser alavancado com Justiça, autonomia, igualdade e liberdade. Carmen acredita que o diálogo com a presidente Dilma vai render frutos históricos, capazes de transformar a vida. E que a expectativa é de construção de agenda longa, com políticas públicas que propiciem um salto de qualidade.

O anúncio do nome do teólogo e pensador Leonardo Boff rendeu muitos aplausos. E seu discurso não decepcionou. Disse que a Marcha revela mulheres protagonistas de sua história. E que essas mulheres eram antes invisíveis, mas nunca ausentes, apenas à margem, cuidando dos filhos, do marido, da casa. Boff falou da importância de o Brasil ser hoje governando por uma mulher. Ele acredita que as mulheres podem ter um cuidado maior, um olhar generoso com a política brasileira. Isso porque, além de serem mais da metade da população do Brasil e da humanidade, são mães e irmãs da outra metade. Terminou sua fala agradecido, afirmando que a vida se deve as mulheres.

Elisabeth Teixeira
Os cabelos grisalhos e a aparência franzina de Elisabeth Teixeira, 86 anos, enganam à primeira vista. Mas quando se aproxima do microfone e conta sua trajetória de vida, ela se agiganta. Viúva de João Pedro Teixeira, fundador e líder da Liga Camponesa de Sapé, morto em 2 de abril de 1962 num confronto sobre terra, a homenageada Elisabeth se viu com 11 filhos pequenos e o legado do marido. Na pequena Sapé, na Paraíba, ela deu continuidade à luta da liga camponesa, sendo presa inúmeras vezes pela polícia, ocasião dessas em que teve dois filhos pequenos assassinados e em que a filha mais velha cometeu suicídio. Com o golpe militar em 64, virou prisioneira do Exército durante oito meses. Sabendo que seria presa novamente pela polícia quando recebeu a liberdade dos militares, Elisabeth fugiu com um amigo para São Rafael, no Rio Grande do Norte, onde viveu por 20 anos, até o fim da ditadura, tornando-se professora alfabetizadora, apesar de ter estudado apenas até a 4ª série.

Ela falou da dor de ter deixado os filhos para trás. Foi justamente o filho mais velho, Abrahão, quem buscou a mãe depois da anistia – ele havia recebido uma bolsa de estudos como reparação do governo brasileiro. Outro filho, Isaac, recebeu convite de Fidel Castro para estudar em Havana, Cuba, onde formou-se médico – atualmente, trabalha em Fortaleza. Finalmente, Elisabeth lembrou da amiga, Margarida Alves, destacando sua importância.

As repentistas da Paraíba e as meninas de sinhá do aglomerado do Alto Vera Cruz, de Belo Horizonte, animaram e emocionaram a plateia e a mesa. As meninas de sinhá, grupo de senhoras, cantou de forma singular o Hino Nacional Brasileiro, acompanhado por todos. A delegação gaúcha, com cerca de 500 mulheres, esteve animada e atenta. Conforme a coordenadora de mulheres da Fetag-RS, Inque Schneider, elas serão presença forte na Marcha desta quarta. Todas estarão usando camisetas lilases com uma margarida no lado esquerdo do peito, chapéus de palha identificando as 23 regionais da Fetag, além de bandeiras e faixas alusivas aos sete eixos da 4ª Marcha das Margaridas. Além de Inque Schneider, o presidente Elton Weber, o tesoureiro-geral Sérgio de Miranda e a ex-coordenadora de mulheres, Lérida Pavanelo, acompanham a Marcha – Lérida foi mestre de cerimônias na abertura do evento.
 
Fonte: Comunicação da Fetag-RS

ARTISTAS LANÇAM CD CANTO DAS MARGARIDAS



17/08/2011
No final da tarde da terça-feira, 16, primeiro dia da Marcha das Margaridas, a Contag, organizadora do evento, lançou o CD ‘Canto das Margaridas’. O disco tem 21 faixas com músicas compostas por trabalhadora rurais de todo Brasil. Nelas, as compositoras falam da vida e do dia-a-dia de uma camponesa.

O CD foi gravado durante o Grito da Terra Brasil 2011, manifestação também organizada pela Contag. O compilado de músicas foi vendido à R$ 10,00 pelas próprias artistas. Cada uma recebeu 10 CDs, que foram vendidos após o lançamento.

Idealizado pela secretaria de Mulheres da Contag, “o ‘Canto das Margaridas’ não trazem apenas músicas, mas também registros da batalha diária de mulheres de todas as raças, credos e crenças, que usam a voz em prol do mesmo ideal: a riqueza da nação”, diz a apresentação do CD.
 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Toma Posse o novo delegado do MDA no RN

Tomou posse neste dia 11/08 às 16:00 o novo delegado estadual do MDA Raimundo da Costa Sobrinho.  A solenidade foi realizada no Hotel Monza e contou com a participação de representantes do poder público municipal, estadual, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste, EMATER, Representantes políticos, diversas entidades e convidados.  A FETARN marcou presença com os seus dirigentes e assessores.



 

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

Rumo à Marcha das Margaridas 2011


A FETARN através de sua diretoria e assessoria vem demandando todos os esforços na reta final da construção da MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 que ocorrerá em Brasilia daqui a 05 dias.
"São os últimos detalhes que fazem com que todos fiquem agitados em busca da melhor condução dos trabalhos" diz Antônia Lúcia Flávia - Assessora das Mulheres da FETARN.  Além do mais de última hora aparecem mais pessoas que querem participar da comitiva. A confecção de material ficou a cargo do assessor Paulo José que passou o dia na serigrafia em busca das últimas bolsas, das últimas camisas e dos echarpes para que as mulheres potiguares façam uma grande marcha por Brasilia.  Os assessores e diretores da FETARN passaram o dia revendo a lista de passageiros, os ônibus e os intinenários  para que ninguém fique para traz.
"Sem o esforço conjunto tanto dos dirigentes e assessores da FETARN bem como da Comissão Estadual de Mulheres, dos STTR´s e dos Parceiros, nada disso seria possível" finaliza a companheira Antonia Lucia Flávia.
 

STTR de Lajes rumo a Marcha das Margaridas 2011 em Brasilia-DF

Sessão solene na Câmara Legislativa do DF homenageia a Marcha



 Nesta quinta-feira (11), às 10h, acontece a Sessão Solene de lançamento da Marcha das Margaridas na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A iniciativa é da deputada Distrital Rejane Pitanga (PT). “Com a Sessão Solene, vamos dar visibilidade, reconhecimento social e político à maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil”, afirmou a  deputada.
O lema da Marcha este ano é: “2011 razões para marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade”. Os objetivos: contribuir para a organização, mobilização e formação das mulheres trabalhadoras rurais; atuar para que as mulheres do campo e da floresta sejam protagonistas de um novo processo de desenvolvimento rural voltado para a sustentabilidade da vida humana e do meio ambiente; dar visibilidade e reconhecimento à contribuição econômica, política e social das mulheres no processo de desenvolvimento rural; propor e negociar políticas públicas para as mulheres do campo e da floresta; além de denunciar e protestar contra a fome, a pobreza e avançar na construção da igualdade para as mulheres. 
 
Por que Margaridas?
 
A Marcha tem esse nome para homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves, símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. 
 
Ela rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. À frente do sindicato, fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. 
 
A trajetória sindical de Margarida Maria Alves foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Ela foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983.
 

MARCHA DAS MARGARIDAS 2011


O QUE É A MARCHA DAS MARGARIDAS

É uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.
A Marcha das Margaridas se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista e sua agenda política de 2011 tem como lema desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.
Coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – Contag, por 27 Federações – Fetag’s e mais de 4000 sindicatos, sua realização conta com ampla parceria.
Em 2011, as mulheres trabalhadoras rurais, mais uma vez, estarão nas ruas, em movimento, para protestar contra as desigualdades sociais; denunciar todas as formas de violência, exploração e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres.
Junte-se a nós. Assuma o compromisso com a luta da Marcha das Margaridas de 2011. Venha marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade para todas as mulheres e para todos os cidadãos.

Marcha das Margaridas

A maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil tem esse nome, como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves.
Margarida Alves é um grande símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. Rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, estado da Paraíba. À frente do sindicato fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. A sua trajetória sindical foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Margarida Alves foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983.

Os eixos temáticos deste ano são:

- Biodiversidade e democratização dos recursos naturais - bens comuns
- Terra, água e agroecologia
- Soberania e segurança alimentar e nutricional
- Autonomia econômica, trabalho, emprego e renda
- Saúde pública e direitos reprodutivos
- Educação não sexista, sexualidade e violência
- Democracia, poder e participação política

Mais informações em: Marcha das Margaridas

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN
Texto Original: http://luisnassif.com/profiles/blogs/marcha-das-margaridas-2011

sábado, 6 de agosto de 2011

FALTAM 10 DIAS


Sorteio da Marcha das Margaridas 2011


Conselho da CONTAG finaliza suas atividades neste dia 28 de julho com o sorteio da rifa das margaridas
A Secretária de Mulheres da CONTAG Carmem Foro, apresentou o resultado da rifa e logo em seguida foi sorteado uma TV por estado e um carro a nível nacional.  Segundo a secretária, "o balanço da rifa foi muito positivo e agradeceu as pessoas que se empenharam para que tudo acontecesse de forma tão organizada e positiva.

O sortudo da TV pelo estado do Rio Grande do Norte foi JOÃO LUIZ DA SILVA de Serra de São Bento com o número 132404.

E a grande ganhadora do automóvel foi CONCEIÇÃO DE MARIA M. DE BARRETO do estado do  PIAUÍsob o número 533700.

Parabéns a todos e a todas que fizeram tudo isso acontecer.  Agora vamos nos preparar para o grande dia. Pois, faltam apenas 19 dias.

Postado Por: Paulo José - Assessoria da FETARN

CONTAG REÚNE DIRIGENTES NO SEGUNDO CONSELHO DELIBERATIVO DO ANO




Movimento sindical do campo avalia a jornada, projeta ações e enfrenta desafios depois dos coletivos de Formação e Organização Social, Assalariados Rurais e Terceira Idade

Com a participação das 27 Federações, a segunda reunião do Conselho Deliberativo da Contag iniciou hoje (27), em Brasília, com a proposta de conduzir debates para traçar melhores caminhos para a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. O presidente da Contag. Alberto Broch coordena a reunião que prevê avaliação do Grito da Terra 2011, discussão sobre a 3a. Plenária Nacional da Contag, entre outros pontos.

Após a leitura do edital de convocação da reunião do conselho, o plenário aprovou com maioria do votos e apenas uma abstenção a pauta da ultima reunião do conselho, que teve apreciação antecipada das Fetags.

Em sua fala inicial o presidente Alberto Broch, discorreu aos presentes um pouco sobre a conjuntura internacional e nacional. O presidente falou da crise que assola os países europeus e da possível moratória a ser decretada pelos Estados Unidos. Segundo Broch, os Assalariados (as) rurais são diretamente afetados com a crise internacional. “Não somos uma ilha distante de todas essas informações e consequências”, considerou.

O presidente falou também da importância da Marcha das Margaridas, organizada pelas trabalhadoras rurais, e que é uma marca da Contag. Nessa quarta edição será o maior evento de massa da América Latina em 2011. “Vamos colocar todas as nossas energias para cumprir as propostas e realizar uma grande Marcha, que a cada instante é desafiadora”, afirmou. O tema da Marcha tem um espaço de discussão previsto na agenda do Conselho para acontecer amanhã.

Iniciando os trabalhos previstos na pauta, Broch fez uma análise política do Grito da Terra 2011. Para Alberto Broch o GTB é a cara da Contag e também é uma manifestação responsável nos últimos 17 anos por cerca de 80% das políticas públicas que hoje atendem o campo brasileiro. A palavra foi repassada ao plenário que no momento faz uma analise conjunta do Grito da Terra Brasil 2011.

A FETARN participa com três diretores e o assessor Paulo José

Postado por: Paulo José - Assessoria da FETARN